quinta-feira, 27 de maio de 2010

Tomás Antônio Gonzaga


Hoje na aula de português a professora comentou sobre mais um autor importante do arcadismo, que foi Tomás Antônio de Gonzaga, ele nasceu em Porto, Portugal no dia 11 de agosto de 1744 e faleceu em 1810 em Moçambique.
Em suas histórias referia-se a si mesmo como Dirceu.
Ao retornar para o Brasil, em 1761, se apaixonou por Maria, a quem dedicou a sua principal obra, Marília de Dirceu.
Dentro das características arcades, os seus textos representam a simplicidade da escrita, a vida no campo e o bucolismo.
Sua principal obra, como dito antes, foi Marília de Dirceu, nessa obra, o autor exalta sua amada, uma pastora fonte de sua inspirarão. No poema à presença de características pré-românticas. No Canto 1 o autor compara Marília com Afrodite, descrevendo sua beleza física. No canto 2 escreve enquanto estava na prisão, reflete o sofrimento pela separação e o sentimento de injustiça. No canto 3 também escrito na prisão, possui lírias e soneto, apenas as lírias mencionavam Marília, tom o mesmo tom melancólico e solitário do segundo canto. Além de Marília de Dirceu, o autor tem outras obras importantes, como Cartas Chinesas, que foram feitas para criticar as ações do governo de Minas Gerais. Foram escritas sob o pseudonima. Carta Epístola a Cristo, é escrita por Doroteu contando a Critilo suas opniões a respeito de seus escritos. A Carta Primeira descreve o Fanfarrão Minésio no dia de sua posse. Carta Segunda, Critilo acusa Fanfarrãp Minésio de não estar preparado para a política. Carta Terceira, Fanfarrão abusa do povo para construir uma cadeia. Carta Quarta, Critilo continua descrevendo as condições precárias de trabalho a que os cidadãos são submetidos. Carta Quinta, Fanfarrão vai se casar e consegue usa dinheiro público para os preparatórios do casamento . No dia do casamento se sente superior aos outros desrespeitando até um bispo. Carta Sexta, narra as comemorações do dia do casamento. Carta Sétima, Critilo narra à Adoroteu algumas artimanhas de Fanfarrão para obter benefícios. Carta Oitava, Critilo pede a Adoroteu que leia as cartas para aprender com os erros de Fanfarrão. Carta Nona, Critilo aponta injustiças feitas por Fanfarrão na chefia do corpo militar. Carta Décima, narra outras diversas injustiças. Carta Décima Primeira, fala algumas artimanhas de Fanfarrão, como se divertir com mulheres de outros homens e pedir favores. Carta Décima Segunda, descreve mais enganos cometidos por Fanfarrão. Carta Décima Terceira, Critilo da exemplos de governantes que usaram religião para ganhar confiança do povo.

Fonte: Clássicos da Literatura Brasileira - Arcadismo. Editora Harbra.

Bom, esse foi o resumo de alguns dos principais autores e obras do Arcadismo.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Frei Santa Rita Durão


Bom, agora acabei de lembrar do que a minha professora falou sobre outro importante escritor do arcadismo, Frei Santa Rita Durães. Ele nasceu em 1722 e morreu em 1784 em Lisboa. Ele se formou padre e fez doutorado na Universidade de Coimbra. Em 1781 publicou Caramuru, que fala sobre o culto à natureza, uma das principais características do arcadismo. Sua obra teve forte influência dos poemas clássicos de Camões. Caramuru conta a trajetória de Diogo Álvares Correia, português que naufragou na costa brasileira e viveu entre os índios. O poema se inicia com o navio de Diogo, e seus tripulantes que naufraga e são acolhidos por nativos da tribo de Gupeva. Os nativos tinham segundas intenções: se alimentar dos estrangeiros, nesse momento a tribo é atacada por Sergipe, a tribo inimiga. Logo após isso, o Canto II retrata a ajuda oferecida por Diogo, dando suas armas para o combate indígena, favorecendo Gupeva. Depois disso, Diogo recebe o nome de Caramuru, o filho do trovão, e ganha respeito da tribo. Ele também conhece a índia Paraguaçu, por quem se apaixona, mas ela está prometida a Gupeva. No Canto III, índios inimigos chegam mas se retiram rapidamente, pois ficaram assustados com o barulho das armas de Diogo. Já no Canto IV, os inimigos são os Caetés, que declaram guerra a Guvepa, pois seu líder Jararaca é apaixonado por Paraguaçu, que ajudou na guerra junto a Caramuru, tornando a tribo de Gupeva a vencedora. O Canto V mostra quando Jararaca ataca Paraguaçu e seu pai, mas Diogo os salva, matando o inimigo, tornando-se ainda mais respeitado. No Canto VI, Diogo rejeita as filhas dos chefes indígenas pois ama Paraguaçu. Caramuru vai a França com Paraguaçu, com o objetivo de converter os índios à fé cristã. O casal é recebido por Du Plessis, um governante francês, onde descreve a ele as terras brasileiras. Paraguaçu é batizada como Catarina, casando-se com o seu amado Diogo, que também descreve o Brasil ao Rei, no Canto VII. No Canto VIII, Diogo recusa a proposta de Du Plessis de dominar as terras brasileiras, por ser muito fiel a Portugal. E quando voltam para o Brasil, Paraguaçu profetiza o futuro do país. E como consequência, no canto IX, Paraguaçu continua contando suas profecias e narra a guerra contra os holandeses.
E para finalizar, no último canto, a profecia de Catarina é concluída com uma visão da Virgem Maria, ela funda uma igreja para iniciar a propagação da fé cristã no Brasil. E no final, Diogo é homenagiado pela coroa portuguesa.

Fonte: Clássicos da Literatura Brasileira - Arcadismo. Editora Harbra.


No próximo, vou comentar sobre Tomás Antônio Gonzaga e sua obra Marília de Dirceu.


Claudio Manuel Da Costa


Outro autor importante do Arcadismo, que a professora acabou citando em aula foi o Claudio Manuel da Costa, que nasceu em 1729, Minas Gerais. E morreu em 1789, Vila Velha. As principais caracteristica de suas obras, era o fato de ele se inspirar em Camões. Conhecido por participiar da Inconfidencia Mineira, no qual foi preso e permaneceu até a sua morte. Suas principais obras foram: Obras póeticas, que reuni suas composições poéticas; Vila Rica, poema que narra a história de bandeirantes paulistas e portugueses na exploração das terras de Minas Gerais e é composto por 10 cantos. O primeiro canto, narra as aventuras de Albuquerque em Minas Gerais, no qual, D. Rodrigo rei de Portugal, aparece em um sonho. O segundo canto, os portugueses conhecem a índia Neágua e ele lhes conta seus planos de fundar a cidade de Vila Rica. O terceiro canto, o bandeirante Borba Gato conta como foi a morte de D. Rodrigo. O quatro canto, narra a exploração das minas de ouro e quando os portugueses encontram a seputura de D. Rodrigo. O quinto canto, relata sobre uma criatura personificada, que tenta impedir que os planos de Albuquerque se concretizarem e um velho índio, narra a história das Minas Gerais. O canto sexto, Filoponte continua narrando a história da região das Minhas Gerais. O sétimo canto, Garcia desaparece no fundo do rio. O canto oitavo, um gigante aparece para Garcia e fala sobre o futuro das Minas Gerais. O canto nono, o português chega as terras onde seria fundada Vila Rica e o décimo canto, descreve a fundação da cidade de Vila Rica e suas primeiras atividades. Fonte: Clássicos da Literatura Brasileira - Arcadismo. Editora Harbra. No próximo post, falaremos um pouco sobre Frei Santa Rita Durão. Não percam!

Basílio Da Gama


Hoje na escola a professora comento sobre o Arcadismo, ela falou sobre Basílio da Gama que foi grande poeta dessa época. Então decidi pesquisar um pouco sobre ele... Basílio da Gama foi um poeta épico, nascido em 1740 em Minas Gerais e morreu em 1795 em Lisboa. Durante sua vida ingressou na Companhia de Jesus, e depois foi para Roma, onde ingressou na Arcádia Romana. Em 1769, publicou sua principal obra, O Uruguai. Esse poema conta o conflito entre portugueses e espanhóis, de um lado, e jesuítas e indios, do outro. É composto de 5 cantos.
A narrativa se inicia com a visão do campo de batalha, cheia de cadáveres e volta no tempo relatando a guerra entre indígenas e europeus. No canto segundo os indígenas Sepé e Cacambo encontraram o general portugues, Gomes de Freire Andrade. Acontece então, um combate entre os nativos e os europeus, e estes ganham a batalha. No canto terceiro, os europeus se apropriam das terras dos índios. Sepé aparece a Cacambo em sonho e sugere o incêndio do acampamento inimigo. Cacambo, então, ateia fogo no acampamento e foge, sendo assassinado pelo jesuíta Balda. No canto quarto Balda deseja casar seu filho, Baldetta, com Lindoia. O casamento é preparado, mas a moça se recusa a se casar e entrega-se à morte. Como vingança, Balda ordena que suas tropas incendeiem o acampamento indígena. E por final, no último canto, os vencedores se apossam dos territórios conquistados. Os jesuítas são culpados pela morte dos índios e Gomes de Freire Andrade é elogiado por proteger os indígenas.


Fonte: Clássicos da Literatura Brasileira - Arcadismo. Editora Harbra. Bom, esse foi um resumo sobre Basílio da Gama, e amanhã vou postar sobre Cláudio Manuel da Costa, até lá!